quinta-feira, 28 de maio de 2009

Achei que estava na altura de voltar a escrever. Sou uma pessoa muito dada à literatura sabem? Mas além de ler também gosto de escrever, tira um peso de cima, alivia a alma. Por isso escrevo. Mas quando alguém escreve o que lhe vai na alma, por vezes deixa sair pequenos detalhes que são únicos, verdadeiros. Há os que escrevem sobre o amor, outros escrevem sobre a dor, outros até sobre a solidão. E há aqueles que transcrevem as suas ideias, os seus pensamentos, mesmo que por muito que escrevam de nada tem sentido. Por vezes é preferível assim, que ninguém os compreenda, porque assim se sentiram aliviados por expressar o que sentiam, mas os seus segredos continuam guardados. Há ainda aqueles que gritam os pensamentos a plenos pulmões para que toda a gente oiça e compreenda nem que tenham que gritar mil e uma vezes. Mas não desistem.

Hoje apetece-me falar dos novos e velhos amigos e amigas, aqueles que merecem ser lembrados, aqueles amigos que vale a pena ter. Amigos que criam laços fortes, mesmo quando a bebedeira é imensa, amigos que criam laços fortes apenas por um sorriso, amigos que criam laços fortes porque batalham a teu lado, que te ouvem quando desabafas, que te abanam quando erras. Amigos esses que choram a teu lado e sofrem o mesmo que tu sofres. Amigos que te dão conselhos, amigos casamenteiros, amigos para uma conversa animada e amigos para conversas sérias. Amigos de coração de manteiga. Amigas que tu querias que fossem mais que amigas. Amigos que te enganam quando jogas cartas, amigos que te ajudam quando tens dúvidas. Amigos esses que não deixam de lutar por ti quando tu mesmo desistes. Eu tenho todo o tipo de amigos e agradeço a todos e a cada um, todos os segundos que me aturam. Espero ser tão amigos para vocês como vocês são para mim.

Eu sou um daqueles escritores que grita mil e uma vezes para que me entendam, pois eu não me entendo a mim. E quando me doer a alma sei com quem posso contar.
;)