sexta-feira, 28 de maio de 2010

Quem diria...

Quem diria que eu voltaria a escrever? Faz já algum tempo desde a ultima vez, tanta coisa mudou, outro tanto ficou na mesma. Será coincidência eu voltar a escrever passado exactamente um ano desde a ultima vez que escrevi? Penso que seja obra do destino, mas quem sabe, isto anda tudo do avesso. É a economia, é o governo, são as pessoas (pois claro o problema maior são mesmo as pessoas que tremem com a palavra "CRISE") e é claro eu. Pois é eu ando virado do avesso. Há um ano atrás não pensava sequer em manter um namoro, passado um ano sou um rapaz apaixonadíssimo por uma moça formidável que conheci no meu local de trabalho (diga-se que o meu local de trabalho é bastante movimentado e tem bastantes clientes). Eu amo aquela rapariga de olhos verdes como o fundo do mar, de cabelos loiros como o trigo ao vento, um sorriso que cativa qualquer um, uma maneira de amar um tanto ou quanto peculiar, mas tão querida, tão amorosa, tão simpática, tão... tudo. Para a poder descrever tão bem quanto a conheço, só olhando nos olhos dela. Quem diria que eu me apaixonasse assim, ou melhor, quem diria que iria encontrar alguém assim. Vos digo, é maravilhoso amar e ser amado!
E divaguei no assunto inicial que era, ou é, o mundo virado do avesso, isto porque ela nunca me sai da minha cabeça e está sempre presente no meu coração. Experimentem amar e ser amados, não só pelo amor que temos pelos pais, pela família, mas também pela nossa cara metade. Nós merecemos e a cara metade também. E continuo a divagar vêem?
Vivemos actualmente num mundo à beira do colapso. A economia não estagnou, regrediu de tal maneira, que só falta não termos sequer dinheiro para comer. O governo não se tornou pior, apenas estava tão habituado a "chupar" os recursos, mesmo que poucos, enquanto havia, que agora se vêem com o cu apertadinho e quem sofre somos nós, o povo, que temos que pagar mais impostos, mais IVA, mais tudo, para eles poderem continuar a receber os seus ordenados chorudos. As pessoas não podem ouvir falar em crise pois começam logo a fazer filmes e a chorar pelos cantos dizendo que não têm dinheiro, pois muitas delas já não o tinham, ou se o tinham esbanjavam-no. E as pessoas que estão desempregadas? Uma larga escala, mas bem larga, está a receber do fundo de desemprego e nem se preocupa em arranjar trabalho, isto porque já estavam habituadas a fazer pouco ou nada, na empresa, ou no emprego onde trabalhavam mas que faliu por algum motivo (normalmente é por falta de produção, porque os jornais dizem que não há poder de compra e as empresas não se preocupam em expandir o seu mercado além fronteiras). Mas que se há-de fazer? é bom não fazer nada, os outros que têm emprego, ou trabalho, descontam para nos pagar o subsidio, logo, não precisamos de nos preocupar. É assim a mentalidade do povo de um país desenvolvido. Tem mais, é preciso gastar meio milhão de euros em decoração para a assembleia da republica? mas que raio mudam eles? Eu vejo aquilo sempre igual! Mas já chega.
Para finalizar este meu desabafo peço-vos, reflictam sobre isto, a crise somos nós que a alimentamos!

Posto isto, um abraço...